Artigo em destaque: Rumo ao diamante bidimensional.

O artigo científico com participação de membros da comunidade brasileira de pesquisa em Materiais em destaque neste mês é: Raman evidence for pressure-induced formation of diamondene. Luiz Gustavo Pimenta Martins, Matheus J. S. Matos, Alexandre R. Paschoal, Paulo T. C. Freire, Nadia F. Andrade, Acrísio L. Aguiar, Jing Kong, Bernardo R. A. Neves, Alan B. de Oliveira, Mário S.C. Mazzoni, Antonio G. Souza Filho, Luiz Gustavo Cançado. Nature Communications 8, Article number: 96 (2017). DOI:10.1038/s41467-017-00149-8. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41467-017-00149-8

Rumo ao diamante bidimensional

Materiais bidimensionais, aqueles cuja espessura vai de um átomo até alguns poucos nanometros, possuem propriedades únicas ligadas à sua dimensionalidade e são protagonistas do desenvolvimento da nanotecnologia e da nanoengenharia.

Uma equipe de cientistas de cinco instituições brasileiras e uma estadunidense deu um passo importante no desenvolvimento, ainda incipiente, da versão bidimensional do diamante. Esse trabalho sobre diamante 2D foi reportado em artigo publicado na Nature Communications (fator de impacto 12,124) com acesso aberto.

“Nosso trabalho apresentou uma evidência espectroscópica da formação de um diamante bidimensional, ao qual demos o nome de diamondeno”, destaca Luiz Gustavo de Oliveira Lopes Cançado, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor correspondente do paper. Ao escolher o nome do novo material, os cientistas seguiram a tradição de usar o sufixo “eno” para materiais bidimensionais, como ocorreu com o grafeno, versão 2D do grafite.

box ptAliás, foi a partir da compressão de folhas de grafeno que o diamondeno foi obtido pela equipe liderada pelo professor Cançado. Inicialmente, o time depositou duas camadas de grafeno uma em cima da outra e transferiu a bicamada de grafeno para um substrato de Teflon, escolhido por ser quimicamente inerte, impedindo a formação de ligações com o grafeno.

A amostra de grafeno bicamada sobre Teflon foi então submetida a altas pressões e simultaneamente analisada por espectroscopia Raman no Laboratório de Espectroscopia Vibracional e Altas Pressões do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC). O sistema experimental utilizado foi uma célula de bigornas (anvil em inglês) de diamante com espectrômetro Raman acoplado. Esse equipamento permite aplicar altas pressões a pequenas amostras que se encontram imersas em um meio transmissor da pressão (neste caso, água). A pressão é aplicada através de duas peças de diamante (material escolhido por ser um dos mais duros e resistentes à compressão), as quais comprimem o meio transmissor, que repassa a pressão para a amostra. Ao mesmo tempo, o espectrômetro permite monitorar as mudanças que ocorrem na estrutura do material da amostra frente às diversas pressões aplicadas. “Na espectroscopia Raman, a luz se comporta como uma sonda que mede estados vibracionais do material”, explica Cançado. Como resultado da sondagem, o espectrômetro gera gráficos (espectros), por meio dos quais é possível identificar a estrutura do material que está sendo estudado.

Analisando os espectros, a equipe de cientistas observou mudanças no material bidimensional que indicaram a transição de uma estrutura de grafeno para uma estrutura de diamante. Os pesquisadores puderam concluir que o diamondeno foi obtido a uma pressão de 7 gigapascals (GPa), valor dezenas de milhares de vezes superior ao da pressão atmosférica. “A evidência que apresentamos nesse trabalho é uma assinatura no espectro vibracional obtido a partir de um material de carbono bidimensional que indica a presença de ligações do tipo sp3, típicas da estrutura do diamante”, precisa o professor Cançado.

Para explicar a formação do diamondeno, a equipe acudiu a cálculos de primeiros princípios seguindo a Teoria do Funcional da Densidade e simulações de Dinâmica Molecular. “Foram esses resultados teóricos que guiaram os experimentos e permitiram o entendimento dos resultados experimentais”, diz Cançado.

Esquema do mecanismo de formação do diamondeno a partir de duas camadas de grafeno submetidas a altas pressões (setas azuis) em água como meio transmissor de pressão. As bolas de cor cinza representam os átomos de carbono; as vermelhas, os átomos de oxigênio e as azuis, os átomos de hidrogênio.
Esquema do mecanismo de formação do diamondeno a partir de duas camadas de grafeno submetidas a altas pressões (setas azuis) em água como meio transmissor de pressão. As bolas de cor cinza representam os átomos de carbono; as vermelhas, os átomos de oxigênio, e as azuis, os átomos de hidrogênio.

De acordo com os resultados teóricos, quando o sistema de grafeno bicamada sobre substrato inerte com água como meio transmissor de pressão é submetido a altas pressões, as distâncias entre os elementos do sistema diminuem e ocorrem novas ligações entre eles. “Ao se aplicar esse nível de pressão sobre o grafeno, o mesmo pode ter suas ligações modificadas, passando da configuração sp2 para a configuração sp3”, explica o professor Cançado. Os átomos de carbono da camada superior de grafeno passam então a estabelecer ligações covalentes com quatro átomos vizinhos: os átomos da camada inferior e os grupos químicos oferecidos pela água (OH e H). Estes últimos são fundamentais para estabilizar a estrutura. Na camada inferior, em contato com o substrato inerte, a metade dos átomos de carbono fica ligada a apenas três átomos vizinhos. “As ligações pendentes dão origem a abertura de gap na estrutura eletrônica, e também a bandas de spin polarizado”, acrescenta Cançado.

Essa característica faz do diamondeno um material promissor para o desenvolvimento da spintrônica (vertente emergente da eletrônica na nanoescala que se baseia no aproveitamento do spin). De acordo com Cançado, o diamondeno também poderia ser utilizado em computação quântica, sistemas micro-eletromecânicos (MEMS), supercondutividade, eletrodos para tecnologias relacionadas à eletroquímica, substratos para engenharia de DNA e biossensores –  aplicações nas quais filmes finos de diamante já provaram ter bom desempenho.

Entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer até demonstrar as aplicações do diamondeno. Em primeiro lugar, porque o diamondeno apresentado no artigo se desmancha em condições normais de pressão. Para superar essa limitação, o grupo do professor Cançado na UFMG está montando um sistema experimental que permitirá aplicar pressões muito maiores às amostras, da ordem dos 50 GPa, e analisa-las por espectroscopia Raman. “Com isso pretendemos produzir amostras estáveis de diamondeno, que permaneçam sob essa forma mesmo depois de ter a pressão reduzida ao nível de pressão ambiente”, conta Cançado.

Além disso, como a espectroscopia Raman fornece evidências indiretas da estrutura do material, seria necessário realizar medidas diretas do diamondeno para se conhecer em detalhe sua estrutura. “As técnicas mais promissoras neste caso seriam a difração de raios X em fontes de luz sincrotron ou a difração de elétrons”, sugere Cançado. “O fator complicador nesse experimento é a necessidade de se ter a amostra submetida a altas pressões”, completa.

História do diamondeno é brasileira

A ideia da formação do diamante 2D surgiu na pesquisa de doutorado de Ana Paula Barboza, realizada com orientação do professor Bernardo Ruegger Almeida Neves e defendida em 2012 no Departamento de Física da UFMG. Nesse trabalho, conta Cançado, foram utilizadas pontas de microscopia de força atômica (AFM) para se aplicar altas pressões sobre grafenos de uma, duas e várias camadas. Evidências indiretas da formação de um diamante bidimensional foram obtidas por meio de microscopia de força elétrica (EFM). O trabalho mostrou a importância da presença de duas camadas de grafeno e de água para a formação da estrutura bidimensional de tipo sp3. Os principais resultados da pesquisa foram reportados no artigo Room-temperature compression induced diamondization of few-layer graphene [Advanced Materials 23, 3014-3017 (2011)].

Autores principais do artigo. À esquerda, Luiz Gustavo Pimenta Martins (mestre pela UFMG e doutorando no MIT). À direita, o professor Luiz Gustavo Cançado (UFMG).
Autores principais do artigo. À esquerda, Luiz Gustavo Pimenta Martins (mestre pela UFMG e doutorando no MIT). À direita, o professor Luiz Gustavo Cançado (UFMG).

“A ideia de se medir o espectro Raman dos grafenos em condições de altas pressões (utilizando células de diamante tipo anvil) veio posteriormente, após o Luiz Gustavo Pimenta Martins, estudante de iniciação científica à época, ter desenvolvido um método bastante eficaz de transferência de grafenos para diferentes substratos”, relata o professor Cançado. Esse desenvolvimento foi realizado em uma visita que o estudante fez ao laboratório da professora Jing Kong, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), após ter ganhado uma bolsa de estudos para mobilidade internacional do Prêmio Fórmula Santander. Durante seu mestrado no Departamento de Física da UFMG, realizado com orientação do professor Cançado e defendido em 2015, Pimenta Martins fez um extenso e sistemático trabalho de obtenção de espectros Raman de grafenos submetidos a altas pressões. “Foram muitas visitas à UFC e muito estudo até entendermos os mecanismos de formação do diamondeno”, conta Cançado.

A pesquisa reportada no paper da Nature Communications foi possível graças ao trabalho colaborativo de diversos grupos de pesquisa brasileiros com reconhecida expertise em diversos assuntos, além da participação da pesquisadora do MIT na preparação de amostras. Os cientistas dos departamentos de Física da UFMG e UFC aportaram sua reconhecida competência em espectroscopia Raman aplicada a nanomateriais de carbono e, no caso da UFC, em experimentos realizado sob altas pressões. Também participaram desses experimentos pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Além disso, físicos teóricos da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e da UFMG realizaram os cálculos e simulações computacionais.

A pesquisa teve financiamento do CNPq, FAPEMIG, FUNCAP, Programa Fórmula Santander e UFOP.

Call for symposium proposals for the XVII Brazilian MRS (B-MRS) Meeting (Natal – RN, Brazil).

logo-natal.jpgSymposium proposals for the XVII Brazilian MRS Meeting can be submitted from October 31st, 2017 to January 31st, 2018.

The meeting will take place at the Praiamar Natal Hotel & Convention Center, located at the Ponta Negra Beach, Natal, RN, from September 16th to 20th, 2018. The meeting chair is Prof. Antonio Eduardo Martinelli (Federal University of Rio Grande do Norte).

Proposals may be submitted by any PhD professor or researcher affiliated to a Higher Education and/or a Research Institution in Brazil or abroad, in any current field of Materials Science and Engineering. A submission form is available at http://sbpmat.org.br/proposed_symposium/.

The following data is required:

– Description of the symposium scope
– List of topics of interest
– Tentative list of invited speakers
– Names and contacts of symposium organizers

The organizing committee looks forward to having your contribution and participation at the 2018 B-MRS Meeting in Natal.

Sócio fundador da SBPMat é escolhido “Cientista do Ano” pelo Instituto Nanocell.

Edgar Dutra Zanotto.
Edgar Dutra Zanotto.

O professor Edgar Dutra Zanotto (UFSCar), sócio da SBPMat e um de seus fundadores, foi eleito “Cientista do Ano” na área “Química Fina de Materiais: Rotas sustentáveis e novos (nano)materiais” no “II Prêmio Cientistas e Empreendedor do Ano Instituto Nanocell”. No total, oito professores, seis estudantes e uma empresa foram premiados nas diversas categorias. O prêmio foi entregue no dia 20 de outubro em cerimônia realizada no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP).

Os vencedores foram escolhidos por meio de um processo que envolveu a indicação de candidatos por parte dos usuários do portal do Instituto Nanocell, a votação online dessa comunidade e a votação de uma banca composta por pesquisadores (membros de comitês de assessoramento, fundações, associações e sociedades científicas).
O “Prêmio Cientistas e Empreendedor do Ano” é promovido pelo Instituto Nanocell, organização não governamental cuja missão é “promover as ciências e a educação, desenvolvendo a tecnologia e a inovação para o bem estar social” e a Sociedade Brasileira de Sinalização Celular (SBSC). A premiação visa reconhecer e divulgar trabalhos inovadores nas áreas de ciências, educação e saúde pública.
Mais informações sobre o prêmio: http://www.institutonanocell.org.br/premio/

Jovem sócio da SBPMat recebe 4 prêmios de sociedades científicas do mundo em 2017.

Navadeep Shrivastava no E-MRS Spring Meeting 2017 apresentando o trabalho premiado.
Navadeep Shrivastava no E-MRS Spring Meeting 2017 apresentando o trabalho premiado.

No que vai deste ano, o sócio da SBPMat Navadeep Shrivastava ganhou quatro reconhecimentos por trabalhos sobre materiais com propriedades magnéticas e luminescentes desenvolvidos no contexto do doutorado em Física que está realizando na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) com orientação do professor Surender Kumar Sharma.

Inicialmente, no mês de fevereiro, Shrivastava foi selecionado para receber isenção na inscrição ao E-MRS 2017 Spring Meeting, dentro de um acordo existente entre a SBPMat e a Sociedade Europeia de Pesquisa em Materiais (E-MRS). O prêmio recebido possibilitou a participação do doutorando no evento, que foi realizado em Estrasburgo (França) de 22 a 26 de maio de 2017.

No evento da E-MRS, Shrivastava ganhou o prêmio ao melhor pôster do simpósio O pelo trabalho “Luminescence and Magnetic Behavior of Color Tuned LaF3:RE3+  (RE= Ce, Gd, Eu) Nanoparticles”. Além disso, ele apresentou outro trabalho no simpósio V (“Green emitting magneto-luminescent iron-oxide/ZnS coated by codoped lanthanum fluoride nanomaterials”), que chamou a atenção da plateia, gerou uma colaboração com um grupo da Université de Strasbourg (França) e ampliou sua rede de contatos profissionais, relata ele. “Quero expressar a minha gratidão pela oportunidade de participar do E-MRS 2017 Spring Meeting”, diz Shrivastava.

Em terceiro lugar, o doutorando foi um dos vencedores do Bernhard Gross Award de 2017, outorgado pela SBPMat aos melhores trabalhos apresentados por estudantes nos simpósios de seus eventos anuais. Shrivastava recebeu a distinção pelo trabalho “Facile synthesis and magneto-luminescence study of aliance of iron oxide and NaGdF4:RE3+ into nanoentity”, apresentado em sessão oral no simpósio B. O prêmio foi entregue em 14 de setembro deste ano na cidade de Gramado, durante a cerimônia de encerramento do XVI Encontro da SBPMat/B-MRS Meeting.

Finalmente, o doutorando da UFMA acaba de ser selecionado para receber um auxílio de viagem da IEEE Magnetics Society para apresentar dois trabalhos na 62ª edição da conferência internacional de Magnetismo e Materiais Magnéticos, chamada de MMM 2017, que será realizada em Pittsburgh (EUA) em novembro deste ano.

Sócios da SBPMat nomeados editores de periódicos científicos internacionais.

Prof. Novais de Oliveira Jr (esquerda), editor associado da ACS Appl. Mater. Interfaces, com o editor-chefe, Prof. Schanze no XVI B-MRS Meeting.
Prof. Novais de Oliveira Jr (esquerda), editor associado da ACS Appl. Mater. Interfaces, com o editor-chefe, Prof. Schanze no XVI B-MRS Meeting.

O presidente da SBPMat, Osvaldo Novais de Oliveira Junior, é o mais novo editor associado da ACS Applied Materials and Interfaces, periódico da ACS Publications com fator de impacto de 7,504. O professor titular do IFSC – USP (Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo) assumiu a função no início de setembro. Na SBPMat, Oliveira Junior já foi diretor administrativo e conselheiro, e preside a sociedade desde início de 2016.

A revista Solar Energy (fator de impacto 4,018) também incorporou recentemente um membro da SBPMat entre seus editores. Trata-se de Carlos Frederico de Oliveira Graeff, professor titular e pró-reitor de pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Graeff foi nomeado editor associado na área de Fotovoltaicos nesse periódico da editora Elsevier. Sócio da SBPMat desde sua fundação, Graeff foi diretor científico da sociedade e atuou no comitê científico do Boletim da SBPMat.

Finalmente, Carlos José Leopoldo Constantino, também professor da Unesp e membro da comunidade da SBPMat, assumiu em julho deste ano como editor associado na área de Nanomateriais do periódico Journal of Nanoscience and Nanotechnology (fator de impacto 1,483), da American Scientific Publishers.

Prof. Graeff (esquerda) e Constantino, nomeados editores associados de revistas internacionais.
Prof. Graeff (esquerda) e Constantino, nomeados editores associados de revistas internacionais.

SBPMat na Assembleia Geral da IUMRS no Japão.

Participantes da assembleia geral da IUMRS. Prof. Bianchi (SBPMat) é o sexto em pé a partir da esquerda.
Participantes da assembleia geral da IUMRS. Prof. Bianchi (SBPMat) é o sexto em pé a partir da esquerda.

O professor Rodrigo Fernando Bianchi (UFOP), diretor científico da SBPMat, representou a sociedade na Assembleia Geral da IUMRS (União Internacional de Sociedades de Pesquisa em Materiais), realizada em 27 de agosto de 2017 na cidade de Kyoto (Japão) durante o evento IUMRS-ICAM 2017 (décima quinta edição da Conferência Internacional de Materiais Avançados).

A SBPMat é uma das quatorze sociedades de pesquisa em Materiais do mundo que compõem atualmente a IUMRS. As outras são as sociedades da África, Austrália, China, Cingapura, Coreia, Europa, Índia, Indonésia, Japão, México, Rússia, Tailândia e Taiwan. De acordo com Bianchi, na reunião ficou claro o interesse de diversas associações em colaborar com o Brasil.

Além de representar a SBPMat na reunião, o professor Bianchi apresentou, na IUMRS-ICAM 2017, trabalhos de seu grupo de pesquisa voltados ao desenvolvimento de sensores de radiação impressos.

Dentro da programação do evento, que contou com cerca de 1.900 participantes de dezenas de países, o que mais chamou a atenção do diretor científico da SBPMat foram as apresentações sobre aplicação da ciência e das técnicas de caracterização de materiais na conservação de recursos culturais (pinturas, monumentos etc). “Ou seja, a valorização cultural dentro da área de materiais – algo de grande importância para a conservação de patrimônio artístico, histórico e cultural de um país, e que está no contexto de Kyoto, capital cultural do Japão. O Brasil poderia seguir a mesma tendência! ”, disse Bianchi.

No evento, o professor Ado Jorio (UFMG), também membro da comunidade brasileira de Materiais, proferiu uma palestra plenária sobre espalhamento inelástico da luz em nanoestruturas de carbono.

Processo seletivo para mestrado e doutorado em Engenharia da Nanotecnologia da COPPE/UFRJ.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo 2018/1 ao mestrado acadêmico e ao doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Nanotecnologia – PENt da COPPE/UFRJ.

O PENt é um Programa pioneiro no Brasil na área de Engenharia da Nanotecnologia, que deu início às suas atividades no ano de 2014.

Nesta oportunidade estão sendo oferecidas 20 vagas para o mestrado acadêmico (para entrada no período 2018/1) e um total de 20 vagas para o doutorado (para entradas nos períodos 2018/1, 2018/2 e 2018/3).

O período de inscrição para ingresso no mestrado acadêmico no período 2018/1 é de 09/10/2017 a 24/11/2017.
O período de inscrição para ingresso no doutorado no período 2018/1 é de 09/10/2017 a 15/12/2017.

Editais e mais informações: http://www.pent.coppe.ufrj.br/index.php/processo-seletivo/ingresso-2018.html

 

Prof. Victor Pandolfelli (DEMa – UFSCar) eleito membro honorário da Sociedade Europeia de Cerâmica.

Cerimônia de entrega do título de Honorary Fellow da European Ceramic Society (ECerS), no jantar de encerramento da "15th Conference and Exhibition of the ECerS", em Budapeste. Pandolfelli é o terceiro a partir da esquerda.
Cerimônia de entrega do título de Honorary Fellow da European Ceramic Society (ECerS), no jantar de encerramento da “15th Conference and Exhibition of the ECerS”, em Budapeste. Pandolfelli é o terceiro a partir da esquerda.

O professor Victor Carlos Pandolfelli, do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (DEMa-UFSCar) foi eleito membro honorário (Honorary Fellow) da European Ceramic Society (ECerS).

O estatuto dessa sociedade determina que apenas cientistas da Comunidade Europeia podem ser eleitos membros. Para que pesquisadores de outras regiões também pudessem ser reconhecidos pela sua contribuição científica na área de materiais cerâmicos, criou-se em 2017 o título de Honorary Fellow.

Neste primeiro processo seletivo que ocorreu por votação interna do Conselho da ECerS, sem conhecimento dos candidatos, o professor Victor Carlos Pandolfelli foi o primeiro latino-americano escolhido para esta honraria. Constaram também da lista dos membros honorários o professor Gary Messing (Penn State, EUA), o doutor M. Singh (NASA, EUA) e o professor M. Yoshimura (Instituto de Tecnologia de Tóquio, Japão, e Universidade de Taiwan).

 

 

 

Processo Seletivo para pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, USP/São Carlos.

Inscrições abertas na pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, USP/São Carlos.

O Programa recebeu nota 6 na última avaliação da CAPES e oferece vagas de mestrado e doutorado.

Inscrições até 12/11/2017.

http://www.smm.eesc.usp.br/pgrcem/index.php/75-processo-seletivo-1-semestre-de-2018

Veja cartaz aqui.

Processo seletivo do PPGCM – Unesp – campus Ilha Solteira

A Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, torna público que, no período de 21/09/2017 a 20/10/2017, estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de candidatos a aluno regular, nos cursos de Mestrado e de Doutorado do Programa de Pós- Graduação em Ciência dos Materiais, para ingresso no 1º semestre de 2018.

Edital na integra disponível em: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fisicaequimica/posgraduacao/edital-proc-seletivo-1sem_2018-ppgcm.pdf