Estão abertas as inscrições para o exame de seleção do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Física da UEM (Universidade Estadual de Maringá-PR), para ingresso em agosto de 2013.
As inscrições se encerram no dia 30 de junho de 2013. O exame de doutorado será realizado no dia 16 de julho, aplicado na UEM.
O pesquisador, inventor, professor e empresário Carlos Paz de Araujo nasceu no Brasil, na cidade de Natal (RN). Realizou seus estudos superiores em Engenharia Elétrica na Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos. Ao concluir seu doutorado em 1982, ainda na Universidade de Notre Dame, iniciou sua carreira de professor na Universidade de Colorado – Colorado Springs (UCCS), onde permanece até hoje.
Em 1984 foi um dos fundadores da empresa Ramtron – atualmente líder em semicondutores ferroelétricos para diversas aplicações. Em 1986 cofundou a empresa Symetrix Corporation, dedicada à pesquisa em materiais avançados e processos para a indústria de semicondutores. Hoje, Paz de Araujo é chairman executivo da companhia.
O palestrante é detentor de centenas de patentes concedidas nos Estados Unidos e outros países, sendo cerca de 200 delas sobre materiais para FRAM (ferroelectric random access memory).
Paz de Araujo participou de 25 projetos de licenciamento e colaboração com entidades da indústria e do governo, como, por exemplo, Panasonic, Delphi, Harris, Hughes Aircraft, Siemens, Sony, Epson, Ramtron Corporation, STMicroelectronics, IMEC, Micron, Raytheon, NASA e Hynix.
Em 2006 foi distinguido com o prêmio Daniel E. Noble da IEEE, por meio do qual a maior associação profissional do mundo, a IEEE, destaca contribuições notáveis em tecnologias emergentes. Paz de Araujo foi selecionado por suas contribuições fundamentais à área de memórias FRAM e à sua comercialização.
O seu constante trabalho de desenvolvimento de tecnologias e transferência ao mercado resultou em 1,5 bilhão de dispositivos comercializados em diversos países e utilizados em telefones celulares, leitores de DVD, computadores e cartões inteligentes, entre outros produtos.
No XII Encontro da SBPMat, Carlos Paz de Araujo proferirá uma palestra plenária na qual revisará o estado da arte em memórias não voláteis – memórias que conservam a informação armazenada mesmo estando desligadas da fonte de energia, como, por exemplo, as ROM, FLASH e as próprias FRAM. Memórias de tipo FRAM têm significativas vantagens com relação aos outros tipos de memórias não voláteis no que diz respeito a sua alta durabilidade, capacidade de ser regravadas, baixo consumo de energia e velocidade de gravação, entre outras características.
As memórias não voláteis constituem um dos temas mais estudados desde final dos anos 1960 e são atualmente objeto de vigorosa pesquisa e desenvolvimento. O tema ainda apresenta muitos desafios à área de Materiais.
Na palestra, Paz de Araujo também comentará oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e comercialização desses dispositivos.
O artigo científico de membros da comunidade brasileira de pesquisa em Materiais em destaque neste mês é:
E. Longo, L. S. Cavalcante,D. P. Volanti, A. F. Gouveia, V. M. Longo, J. A. Varela, M. O. Orlandi and J. Andrés. Direct in situ observation of the electron-driven synthesis of Ag filaments on α-Ag2WO4 crystals. Scientific Reports 3, 2013, article number 1676. DOI: 10.1038/srep01676.
Texto de divulgação: Observação ao vivo da formação de nanofilamentos de prata por uma nova rota de síntese
Quando, no Instituto de Química do campus de Araraquara da Unesp, o microscópio eletrônico de transmissão mostrou o crescimento de protuberâncias nanométricas nos bastões de tungstato de prata que estavam sendo analisados, a equipe de pesquisadores se surpreendeu bastante. Na verdade, os cientistas estavam estudando as propriedades fotoluminescentes dos cristais de tungstato, mas, dando sequência à investigação dessas protuberâncias e após repetir o experimento e caracterizar as amostras, eles acabaram concluindo que se tratava de nanofilamentos de prata, gerados a partir da matriz de tungstato. Os pesquisadores tinham descoberto uma rota de síntese inovadora para esse material, chamada de eletrossíntese por ser produzida por elétrons.
Esta sequência de imagens de microscopia eletrônica de transmissão obtidas de cinco em cinco segundos, reproduz aproximadamente o que os cientistas viram nessa oportunidade. A setinha azul mostra os nanofilamentos crescendo.
Imagens extraídas do artigo da Scientific Reports.
A eletrossíntese se baseia no fenômeno, conhecido para os iniciados e provavelmente surpreendente para os leigos, da interação dos elétrons emitidos pelos microscópios eletrônicos com os objetos que estão sendo observados. Nesses microscópios, sejam eles de transmissão (MET) ou de varredura (MEV), feixes de elétrons são direcionados para as amostras. Da interação entre ambos resultam códigos que acabam gerando imagens que ampliam os objetos observados em até milhões de vezes. Porém, como “efeito colateral”, a alta energia desses elétrons pode produzir modificações nos materiais observados, como, por exemplo, o desgaste das amostras.
No caso da pesquisa com tungstato de prata, o efeito colateral foi, além de surpreendente, positivo e construtivo, dando início a um avanço relevante para a Ciência e Engenharia de Materiais. A pesquisa gerou um artigo assinado por oito pesquisadores: sete brasileiros ligados à Unesp e à UFSCar, e participantes do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDC), e um cientista da Universidade Jaume I, da Espanha. O paper foi publicado, em abril deste ano, na Scientific Reports, periódico de acesso aberto do grupo Nature lançado em 2011.
Importância da descoberta
Nanopartículas de prata têm aplicações de impacto, principalmente devido a suas propriedades bactericidas. De fato, revestimentos de prata são realizados, por meio de métodos de deposição, para impedir a proliferação de bactérias em diversos materiais. Nesse sentido, os nanofilamentos de prata gerados por eletrossíntese a partir do tungstato de prata são ainda mais interessantes, desde que a radiação os torna três vezes mais bactericidas do que materiais similares obtidos por outras rotas.
Alguns aspectos da fabricação dos nanofilamentos de prata via eletrossíntese podem ser controlados. Por exemplo, ao se aumentar a energia dos elétrons, aumenta também a velocidade de crescimento dos nanofilamentos. Por isso o uso de microscópios de transmissão é mais eficiente do que o de microscópios de varredura na síntese dos nanofilamentos.
Entretanto, além das aplicações deste novo material, o importante avanço inicial trazido por esta pesquisa feita no Brasil foi a possibilidade de observar o crescimento dos nanofilamentos in situ e em tempo real através dos mesmos microscópios eletrônicos que estavam promovendo seu crescimento. Os pesquisadores puderam analisar o processo de nucleação (formação inicial da nanopartícula de prata a partir do cristal de tungstato) e, em seguida, o crescimento dos nanofilamentos. Complementando essas observações com técnicas de caracterização de materiais, cálculos e teorias, os cientistas puderam apresentar uma explicação científica de por que o material se comporta dessa maneira.
A explicação, ou mecanismo de crescimento, se baseia na compreensão da estrutura dos cristais de tungstato de prata. Ao receberem a irradiação de elétrons, os diversos clusters que constituem os cristais (AgO4, AgO2, WO6 e outros) se desorganizam e reorganizam, ocorrendo transferências de elétrons por meio de reações de redução-oxidação (redox). Dessas reações surgem as nanopartículas de prata, que brotam na superfície dos cristais e crescem axialmente formando os nanofilamentos.
Elson Longo é professor da pós-graduação na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e Professor Emérito da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Coordena o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
Químico formado pela Unesp em 1969, com mestrado e doutorado em Físico-Química pela Universidade de São Paulo (USP), Longo conta com mais de 780 artigos publicados em revistas internacionais, que totalizam mais de 11.180 citações. O professor já foi orientador de mais de 50 mestres e mais de 60 doutores enquanto professor da UFSCar (1989-2005) e da Unesp (a partir de 2005).
Da sua carreira como pesquisador da área de Materiais, Longo destaca uma série de contribuições realizadas nos últimos vinte anos: varistores a base de óxido de zinco, óxido de estanho e titanato de cálcio e cobre; sensores; materiais fotoluminescentes a base de titanatos e tungstato; filmes finos ferroelétricos para utilização em memórias, e materiais fotodegradadores (materiais semicondutores). Também na área de Materiais, Longo participou, junto a empresas da indústria de refratários e siderúrgica, do desenvolvimento de novos tipos de refratários, pisos e azulejos e de cerâmica artística.
É membro titular da Academia Brasileira de Ciências, empossado neste ano, membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e membro da Academia Internacional de Cerâmica (World Academy of Ceramics).
Atualmente é membro do Conselho da SBPMat. Foi presidente da sociedade de 2004 a 2005.
No XII Encontro da SBPMat, Longo será honrado com a Palestra Memorial “Joaquim Costa Ribeiro”, na qual falará sobre a evolução da pesquisa em Materiais no Brasil.
Segue uma breve entrevista com o palestrante.
Boletim da SBPMat (B.SBPMat): – O senhor tem vasta experiência em projetos realizados junto a empresas. O que teria a comentar sobre a relação da área de Materiais e a indústria no Brasil nesses 40 anos de Engenharia de Materiais? A inserção de engenheiros de Materiais na indústria tem ajudado a melhorar a qualidade, variedade e valor agregado dos produtos brasileiros?
Elson Longo(E.L.): – A área de Materiais evoluiu sobremaneira após a fundação e consolidação da primeira turma de Engenharia de Materiais da UFSCar. Este curso criou no país novas perspectivas para a indústria de um modo geral, pois contemplava três áreas extremamente carentes de especialistas: cerâmica, polímeros e compósitos. Na área de metais já existiam os engenheiros especializados formados em diferentes universidades do país. Vamos tomar somente dois exemplos: a indústria de refratários prosperou e tornou-se competitiva internacionalmente, o mesmo ocorrendo para a indústria de polímeros. Os produtos brasileiros são competitivos no mercado nacional e internacional em função do trabalho dos engenheiros de Materiais e demais categorias de engenharia que trabalham em consonância.
B.SBPMat: – Na sua visão, quais os principais resultados da evolução da formação de recursos humanos na área de Materiais nesses 40 anos no Brasil?
E.L.: – Mais importante que a formação de recursos humanos foi a estruturação de cursos de Engenharia de Materiais em nível de graduação e pós-graduação. Estes cursos hoje estão homogeneamente distribuídos pelo país beneficiando sobremaneira a nossa indústria.
B.SBPMat: – Como você consegue manter uma produtividade científica tão alta e com tantas citações?
E.L.: – A nossa produtividade é fruto de um trabalho em equipe que envolve pesquisadores de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Brasília, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Pará. Devo destacar também as interações internacionais que proporcionam grandes oportunidades ao grupo de mostrar o nosso trabalho para a comunidade internacional.
B.SBPMat: – Enquanto participante ativo da história da SBPMat, o que você destacaria dos onze anos de existência da sociedade?
E.L.: – O principal ponto da SBPMat é a harmonia que existe entre os pesquisadores de todos os níveis e a saudável troca de informação entre os mesmos. Por outro lado, a SBPMat desde sua origem tem uma forte participação dos pesquisadores do exterior, o que a coloca na vanguarda do conhecimento.
Informações sobre a palestra de Elson Longo no XII Encontro da SBPMat Título: “Evolução da pesquisa em Materiais no Brasil” Resumo: Desde a fundação do curso de Ciência dos Materiais na UFSCar, São Carlos (SP), o país vem evoluindo de modo constante nesta área de conhecimento. É importante ressaltar que esse curso catalisou pesquisadores de Engenharia, Química e Física para o desenvolvimento de materiais cerâmicos, poliméricos e compósitos. Por outro lado, houve também uma ampliação dos cursos de Materiais a nível de graduação e pós graduação, o que contribuiu enormemente para o desenvolvimento da área. Com essa nova estrutura, houve a necessidade da criação da Sociedade Brasileira de Materiais, que vem evoluindo de modo positivo ao longo dos últimos 10 anos. Quando: 29 de setembro (domingo) das 20h00 às 21h00, após a abertura do evento e antes do coquetel.
O Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais (MackGrafe) convida os interessados a se candidatarem a uma bolsa de pós-doutoramento na área de guias de onda para aplicações fotônicas de grafeno, ligada a projeto de pesquisa FAPESP (programa SPEC).
O MackGrafe iniciou suas atividades em 2012 e tem um financiamento inicial de cerca de R$ 30 milhões, que inclui a construção de um novo prédio e a aquisição equipamentos de estado-da-arte para fabricação e caracterização de amostras e dispositivos de grafeno. O Centro visa a desenvolver pesquisa de nível mundial em grafeno e nanomateriais, com
uma abordagem de engenharia aplicada e foco em dispositivos fotônicos, optoeletrônicos e plasmônicos. O MackGrafe é um centro “irmão” do Graphene Research Centre da National University of Singapore (GC-NUS), trabalhando de forma complementar. Espera-se que os pesquisadores façam visitas de intercâmbio periódicas entre os centros.
Especificamente no presente projeto de pós-doutoramento, visa-se a projetar, simular numericamente, produzir e testar guias de onda com alto campo evanescente, de forma a excitar camadas de grafeno depositadas sobre os guias. Fibras ópticas (comercialmente obtidas) e guias de onda planares (a serem fabricados por fotopolimerização de 2 fótons) serão estudados. Desta forma, conhecimentos prévios de guias de onda (no visível, infravermelho próximo e infravermelho médio), microfabricação, simulação numérica e óptica não-linear são desejáveis.
As exigências e os benefícios estabelecidos em http://fapesp.br/bolsas/pd se aplicam. Entre os benefícios incluem-se: remuneração de R$ 5.908,80 por mês, auxílio deslocamento e/ou instalação (para bolsistas que não residam na cidade de São Paulo) e recursos de reserva técnica para custear viagens e outros itens necessários para a pesquisa. A bolsa será concedida por um período de 24 meses.
Os interessados deverão encaminhar os seguintes documentos para o e-mail cjsdematos@mackenzie.br até 20 de junho: (i) Curriculum Vitae (incluindo lista de publicações); (ii) uma carta indicando o nome do projeto de bolsa para o qual quer se candidatar e explicitando os motivos de interesse por este; e (iii) o nome e contato de dois doutores capazes de elaborar carta de recomendação a seu respeito.
O Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais (MackGrafe) convida os interessados a se candidatarem a uma bolsa de pós-doutoramento na área de fotônica em grafeno, ligada a projeto de pesquisa FAPESP (programa SPEC).
O MackGrafe iniciou suas atividades em 2012 e tem um financiamento inicial de cerca de R$ 30 milhões, que inclui a construção de um novo prédio e a aquisição equipamentos de estado-da-arte para fabricação e caracterização de amostras e dispositivos de grafeno. O Centro visa a desenvolver pesquisa de nível mundial em grafeno e nanomateriais, com uma abordagem de engenharia aplicada e foco em dispositivos fotônicos, optoeletrônicos e plasmônicos. O MackGrafe é um centro “irmão” do Graphene Research Centre da National University of Singapore (GC-NUS), trabalhando de forma complementar. Espera-se que os pesquisadores façam visitas de intercâmbio periódicas entre os centros.
Especificamente no presente projeto de pós-doutoramento, visa-se a construção e caracterização de uma família de cavidades lasers em fibra baseadas no efeito Raman para geração de pulsos ultracurtos utilizando absorvedores saturáveis baseados em grafeno cobrindo as diversas bandas de transmissão das comunicações ópticas. Explorando as características de ganho não ressonante do espalhamento Raman e as propriedades intrínsecas do carbono, é possível construir um laser operando em regime de acoplamento passivo de modos (mode-locking) em qualquer banda de transmissão. Ao longo do projeto, o bolsista deverá dominar técnicas de processamento de grafeno, assim como métodos
computacionais e experimentais de caracterização dos sistemas.
As exigências e os benefícios estabelecidos em http://fapesp.br/bolsas/pd se aplicam. Entre os benefícios incluem-se: remuneração de R$ 5.908,80 por mês, auxílio deslocamento e/ou instalação (para bolsistas que não residam na cidade de São Paulo) e recursos de reserva técnica para custear viagens e outros itens necessários para a pesquisa. A bolsa será concedida por um período de 24 meses.
Os interessados deverão encaminhar os seguintes documentos até 15 de junho para o e-mail thoroh@mackenzie.br: (i) Curriculum Vitae (incluindo lista de publicações); (ii) uma carta indicando o nome do projeto de bolsa para o qual quer se candidatar e explicitando os motivos de interesse por este; e (iii) o nome e contato de dois doutores capazes de elaborar carta de recomendação a seu respeito.
O Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais (MackGrafe) convida os interessados a se candidatarem a uma bolsa de pós-doutoramento na área de fotônica em grafeno, ligada a projeto de pesquisa FAPESP (programa SPEC).
O MackGrafe iniciou suas atividades em 2012 e tem um financiamento inicial de cerca de R$ 30 milhões, que inclui a construção de um novo prédio e a aquisição equipamentos de estado-da-arte para fabricação e caracterização de amostras e dispositivos de grafeno. O Centro visa a desenvolver pesquisa de nível mundial em grafeno e nanomateriais, com uma abordagem de engenharia aplicada e foco em dispositivos fotônicos, optoeletrônicos e plasmônicos. O MackGrafe é um centro “irmão” do Graphene Research Centre da National University of Singapore (GC-NUS), trabalhando de forma complementar. Espera-se que os pesquisadores façam visitas de intercâmbio periódicas entre os centros.
Especificamente este projeto propõe explorar as multifuncionalidades do laser a fibra dopada com Érbio com múltiplos regimes de operação simultâneos pela inserção de filtros espectrais na cavidade. Os filtros permitem a operação simultânea de vários comprimentos de onda, operando a taxas que podem ser moduladas de forma independente. Ao longo do projeto, o bolsista deverá dominar técnicas de processamento de grafeno, assim como métodos computacionais e experimentais de caracterização dos sistemas.
As exigências e os benefícios estabelecidos em http://fapesp.br/bolsas/pd se aplicam. Entre os benefícios incluem-se: remuneração de R$ 5.908,80 por mês, auxílio deslocamento e/ou instalação (para bolsistas que não residam na cidade de São Paulo) e recursos de reserva técnica para custear viagens e outros itens necessários para a pesquisa. A bolsa será concedida por um período de 24 meses.
Os interessados deverão encaminhar os seguintes documentos até 15 de junho para o e-mail thoroh@mackenzie.br: (i) Curriculum Vitae (incluindo lista de publicações); (ii) uma carta indicando o nome do projeto de bolsa para o qual quer se candidatar e explicitando os motivos de interesse por este; e (iii) o nome e contato de dois doutores capazes de elaborar carta de recomendação a seu respeito.
O Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais (MackGrafe) convida os interessados a se candidatarem a uma bolsa de pós-doutoramento na área de plasmônica em grafeno, ligada a projeto de pesquisa FAPESP (programa SPEC).
O MackGrafe iniciou suas atividades em 2012 e tem um financiamento inicial de cerca de R$ 30 milhões, que inclui a construção de um novo prédio e a aquisição equipamentos de estado-da-arte para fabricação e caracterização de amostras e dispositivos de grafeno. O Centro visa a desenvolver pesquisa de nível mundial em grafeno e nanomateriais, com uma abordagem de engenharia aplicada e foco em dispositivos fotônicos, optoeletrônicos e plasmônicos. O MackGrafe é um centro “irmão” do Graphene Research Centre da National University of Singapore (GC-NUS), trabalhando de forma complementar.
Espera-se que os pesquisadores façam visitas de intercâmbio periódicas entre os centros.
Especificamente no presente projeto de pós-doutoramento, visa-se a excitar modos plasmônicos em grafeno e em sistemas híbridos grafeno-nanopartículas metálicas. Ao longo do projeto, o bolsista deverá dominar técnicas de síntese química de nanopartículas metálicas e técnicas de processamento de grafeno, assim como métodos computacionais e experimentais de caracterização destas estruturas. Desta forma, conhecimentos prévios de plasmônica, síntese química, litografia e espectroscopia são desejáveis.
As exigências e os benefícios estabelecidos em http://fapesp.br/bolsas/pd se aplicam. Entre os benefícios incluem-se: remuneração de R$ 5.908,80 por mês, auxílio deslocamento e/ou instalação (para bolsistas que não residam na cidade de São Paulo) e
recursos de reserva técnica para custear viagens e outros itens necessários para a pesquisa. A bolsa será concedida por um período de 24 meses.
Os interessados deverão encaminhar os seguintes documentos para o e-mail cjsdematos@mackenzie.br: (i) Curriculum Vitae (incluindo lista de publicações); (ii) uma carta indicando o nome do projeto de bolsa para o qual quer se candidatar e explicitando os motivos de interesse por este; e (iii) o nome e contato de dois doutores capazes de elaborar carta de recomendação a seu respeito. Mais informações: http://www.fapesp.br/oportunidades/437.
No próximo dia 20 encerra o prazo para submissão de trabalhos. Não deixe de participar com seu trabalho em algum dos 16 simpósios do evento.Faça sua submissão.
Programação. Estão disponíveis no site do evento os horários das inscrições, palestras, simpósios, comemorações, mesa redonda etc. Veja aqui.
Programação. Veja o resumo da palestra memorial sobre evolução da pesquisa em Materiais no Brasil, que será proferida pelo professor Elson Longo. Veja aqui.
Outras novidades. O Humboldt Kolleg, evento satélite do nosso XII Encontro, vai apresentar oportunidades de pesquisa na Alemanha e aceita trabalhos em todas as áreas do conhecimento. Veja aqui.
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Falamos com alguns cientistas que participaram do processo de criação da SBPMat, prévio à fundação,ocorrido entre 1998 e 2001. Com base em documentos e nas lembranças dos professores Aldo Craievich, Edgar Zanotto, Elson Longo e Sergio Rezende, elaboramos uma matéria que procura resgatar esses primórdios da nossa sociedade.
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22 International Congress on X-ray Optics and Microanalysis. Aqui.
Euromat 2013 – European Congress and Exhibition on Advanced Materials and Processes. Aqui.
8º Brazilian-German Workshop on Applied Surface Science. Aqui.
8th International Conference on High Temperature Ceramic Matrix Composites (HTCMC-8). Aqui.
Humboldt Kolleg 2013 – Sciences and technology in contemporary life: impacts and horizons. Aqui.