Entrevistas com “plenary speakers” do XV Brazil-MRS Meeting: Elvira Fortunato (Universidade Nova de Lisboa, Portugal).

Elvira Fortunato

O mês de julho de 2008 foi talvez um dos mais gratificantes, até o momento, na trajetória profissional da cientista portuguesa Elvira Fortunato, e também um dos mais ocupados por entrevistas para a mídia. De fato, nesse mês ela soube que tinha vencido uma competição do Conselho de Pesquisa Europeu (ERC), ganhando um auxílio financeiro de 2,25 milhões de euros, o “Advanced Grant”, para realizar um projeto de eletrônica transparente. Intitulado “Invisible”, o projeto propunha o desenvolvimento de transístores transparentes, fabricados utilizando óxidos metálicos como componentes semicondutores, em vez do tradicional silício. Além de serem transparentes, esses materiais apresentam vantagens econômicas, ecológicas e de desempenho nos transístores.

Julho de 2008 foi também o mês da prolífera divulgação na web de uma inovação em escala mundial desenvolvida sob liderança de Elvira Fortunato no laboratório do Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT), na Universidade Nova de Lisboa, campus de Caparica: o transístor de papel. Fortunato e sua equipe inseriram os componentes condutor e semicondutor do transístor em ambos os lados de lâminas de papel comum (de celulose vegetal), usando processos de fabricação simples, amigáveis com o meio ambiente e realizados a temperatura ambiente. Além de usar o papel como suporte, a equipe portuguesa inovou ao dar a esse material uma função ativa: a de atuar como componente isolante do transístor. Diferentemente dos transístores tradicionais baseados em silício, o transístor de papel da equipe portuguesa é flexível, reciclável, feito de material renovável e muito mais barato. Com essas características, abre inúmeras possibilidades de aplicação da “eletrônica de papel” (conceito cunhado por Fortunato e registrado por meio da marca Paper-e®), desde biossensores até embalagens inteligentes.

Eletrônica transparente.

Elvira Fortunato começou a encantar-se pela ciência na infância ao ver uma célula de cebola num microscópio óptico. A paixão pela investigação científica se afirmou em 1987, quando Elvira, cursando o último ano da graduação em Engenharia Física e dos Materiais da Universidade de Nova Lisboa (UNL), teve a oportunidade de fazer parte da equipe de um laboratório de microeletrônica.  Dando sequência a sua formação científica na UNL, Fortunato desenvolveu trabalhos de pesquisa sobre silício amorfo e obteve o título de mestre em materiais semicondutores (1991) e doutora em Ciência dos Materiais com especialização em microeletrônica e optoeletrônica (1995). Em 1991 iniciou sua carreira docente na UNL. Em 1998 assumiu a diretoria do CENIMAT, cargo que ocupa até o presente. Em 2012, tornou-se professora titular do Departamento de Ciência dos Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da universidade. Desde final de 2015, integra, junto a outros seis cientistas europeus de diversas áreas, o primeiro grupo de conselheiros científicos, dedicado a fortalecer as políticas da União Europeia para temas científicos, o High Level Group of Scientific Advice Mechanism.

Em umas três décadas de atividades de pesquisa, a cientista de materiais, cujo índice H é de 54 segundo o Google Scholar, teve cerca de 500 artigos publicados e mais de 50 patentes depositadas. Sua produção científica reúne mais de 14.000 citações.

Eletrônica de papel.

Elvira Fortunato já recebeu dezenas de distinções de diversas entidades; entre elas, a Ordem do Infante D. Henrique, grau “grande oficial”, entregue pelo Presidente da República Portuguesa (2010). No que vai deste ano, a cientista já foi distinguida com dois importantes prêmios. Junto a seu marido, o cientista Rodrigo Martins, ficou entre os finalistas do European Inventor Award 2016, do escritório de patentes europeu, pela invenção do transistor de papel. Além disso, a pesquisadora foi distinguida pela Academia Europeia das Ciências (EURASC) com o prêmio Blaise Pascal Medal for Materials Science 2016, que também a torna fellow dessa academia.

No final de setembro próximo, Elvira Fortunato estará no Brasil, na cidade de Campinas (SP), no XV Brazil-MRS Meeting, proferindo uma palestra plenária. O tema será a eletrônica verde, conceito que abrange o desenvolvimento de componentes e dispositivos fabricados a partir de processos amigos do meio ambiente, usando materiais como a celulose produzida por bactérias, além dos óxidos metálicos, o papel comum e o papel nanoestruturado. Num exercício de imaginação, a palestrante mostrará algumas das inúmeras possibilidades de aplicações desses dispositivos verdes.

Segue uma mini entrevista com a cientista portuguesa.

Boletim da SBPMat: – Quais são, na sua avaliação, os principais resultados da investigação desenvolvida por você e seu grupo no campo da eletrônica invisível e da eletrônica de papel? Já há produtos no mercado ou protótipos? Patentes licenciadas? Conseguiram avanços nas técnicas de fabricação? Se quiser, compartilhe com nossos leitores referências de artigos ou patentes.

Elvira Fortunato: – Na área da electrónica transparente as aplicações mais imediatas são na área dos mostradores planos. A nova geração de mostradores vai passar a utilizar a tecnologia OLED em detrimento da LCD e os transístores de filme fino feitos à base de óxidos metálicos possuem um desempenho superior aos utilizados, razão pela qual passarão a substituir os actuais baseados em silício amorfo. Já há protótipos no mercado, em especial  das empresas líderes nesta área como é o caso da SAMSUNG e LG.

Na área do papel electrónico, sendo uma área mais disruptiva, ainda não há produtos no mercado, contudo achamos que num horizonte a curto/médio prazo irá estar muito presente na área das embalagens inteligentes e na internet das coisas. Em termos de embalagens existem alguns protótipos, em especial nos países nórdicos, em embalagens para medicamentos.

Temos várias patentes nossas e outras em parceria com empresas, na área do papel electrónico e electrónica transparente.

Pode obter mais informações sobre electrónica transparente e electrónica de papel em:

  • E. Fortunato, P. Barquinha, and R. Martins, “Oxide Semiconductor Thin-Film Transistors: A Review of Recent Advances,” Advanced Materials, vol. 24, pp. 2945-2986, Jun 2012.
  • R. F. P. Martins, A. Ahnood, N. Correia, L. Pereira, R. Barros, P. Barquinha, et al., “Recyclable, Flexible, Low-Power Oxide Electronics,” Advanced Functional Materials, vol. 23, pp. 2153-2161, May 2013.

Boletim da SBPMat: – Na sua opinião, quais são os próximos passos ou desafios para se chegar a uma eletrônica verde amplamente difundida?

Elvira Fortunato: – A investigação científica associada aos recentes desenvolvimentos tecnológicos estão a passar cada vez mais por uma forte consciencialização do meio ambiente e dos efeitos nefastos de que somos já vítimas neste momento, pelo que existe por parte da comunidade científica essa preocupação. Penso também que nessa área a conferência recente em Paris COP21 fez grandes avanços em especial com o “Acordo de Paris”, compromisso histórico assinado por 195 países no âmbito do Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Boletim da SBPMat: – Deixe um convite ou mensagem sobre sua palestra plenária para os leitores que vão participar do XV Brazil-MRS Meeting.

Elvira Fortunato: – Caso estejam interessados em ver como é possível tornar os sonhos realidade, venham ver a palestra “Green electronics: a technology for a sustainable future”.

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Link para o resumo da plenária de Elvira Fortunato: http://sbpmat.org.br/15encontro/speakers/abstracts/4.pdf

Gente da comunidade: entrevista com Ado Jorio de Vasconcelos, que proferirá palestra plenária no XV Encontro da SBPMat.

Há 16 anos, nos Estados Unidos, o físico brasileiro Ado Jorio de Vasconcelos, em estágio de pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) no grupo da professora Mildred Dresselhaus, encabeçava um trabalho que geraria o primeiro resultado bem-sucedido da aplicação da Óptica, mais precisamente da espectroscopia Raman, na caracterização individual de nanotubos de carbono – cujas paredes, vale lembrar, têm apenas 1 átomo de espessura e cujo diâmetro costuma ser de 1 nanometro. Uma olhada no site do MIT, na página da professora Mildred, que vem estudando nanoestruturas de carbono no MIT há mais de 50 anos, reforça a relevância do trabalho realizado junto ao brasileiro: 5 das 6 publicações selecionadas pela professora emérita têm coautoria dele.

Quando começou o pós-doc, Ado Jorio tinha 28 anos de idade e acabava de obter o diploma de doutor em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com uma tese sobre transições de fase em sistemas incomensuráveis, realizada com orientação do professor Marcos Assunção Pimenta. Antes disso, graduara-se em Física, também pela UFMG, depois de cursar 3 anos de Engenharia Elétrica.

Finalizado o pós-doutorado no MIT, Jorio voltou à UFMG ao ser aprovado em concurso público, tornando-se professor adjunto da universidade em 2002. De 2007 a 2009 ocupou um cargo no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para realizar atividades relacionadas ao desenvolvimento da nanometrologia. Em 2010, tornou-se professor titular da UFMG e, no mesmo ano, assumiu, até 2012, a direção da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da universidade. Em 2013, esteve no ETH Zurich (Suíça) como professor visitante, realizando atividades docentes e de pesquisa. Em agosto deste ano, assumiu a direção da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFMG.

Desde 2002, Jorio vem ampliando o tema de seu trabalho de pós-doutorado. O cientista mineiro tem realizado pesquisa em Óptica e desenvolvimento de instrumentação científica, visando ao estudo de nanoestruturas de carbono com aplicações muito diversas. Um exemplo dessa diversidade é um trabalho do qual Jorio participa, no qual técnicas do campo da Nanotecnologia são utilizadas para compreender detalhes da composição da “terra preta de índio”, um solo de altíssima fertilidade e capacidade de sequestrar carbono, encontrado em locais antigamente habitados por índios na Amazônia brasileira.

Atualmente, Jorio é dono de um dos índices H mais altos entre os cientistas do Brasil: 74, segundo o Google Scholar. Ele é também um dos pesquisadores mais citados no mundo, como atesta a inclusão de seu nome na mais recente lista internacional da Thomson Reuters, que destacou, dentre todos os artigos científicos indexados entre 2003 e 2013, o 1% de papers mais citados em cada área do conhecimento. Jorio é autor de mais de 180 artigos científicos e de 20 livros ou capítulos de livros, além de 8 pedidos de patente. De acordo com o Google Scholar, suas publicações reúnem mais de 30 mil citações.

Suas contribuições receberam uma série de reconhecimentos de prestigiadas entidades, como o Somiya Award da International Union of Materials Research Societies em 2009; o ICTP Prize do Abdus Salam International Centre for Theoretical Physics em 2011, e o Georg Forster Research Award da Humboldt Foundation em 2015, entre muitas outras distinções nacionais e internacionais.

No XV Encontro da SBPMat, Ado Jorio proferirá uma palestra plenária sobre um tema no qual é um dos principais especialistas do mundo, o uso de espectroscopia Raman para o estudo de nanoestruturas de carbono. O cientista brasileiro falará sobre a evolução que a técnica experimentou até chegar na escala nano. E promete revelar alguns truques que possibilitam o uso da luz, cujo comprimento de onda é de, no mínimo, centenas de nanometros, como sonda para investigar estruturas de apenas alguns nanometros.

Veja nossa entrevista com este membro da comunidade brasileira de pesquisa em Materiais e plenarista do nosso evento anual.

Boletim da SBPMat: – Conte-nos o que o levou a se tornar um cientista e a trabalhar na área de Materiais.

Ado Jorio: – O caminho foi tortuoso! Entrei na universidade para cursar engenharia elétrica. Na época tocava em uma banda de rock progressivo, e procurei iniciação científica na área de música. Fui orientado a conversar com um professor do departamento de física, que gostava de música, estudava acústica e materiais. Aí começou minha trajetória, que acabou na ciência dos materiais.

Boletim da SBPMat: – Quais são, na sua própria avaliação, as suas principais contribuições à área de Materiais.

Ado Jorio: – Diria que são duas principais. A primeira, na área de nanotubos de carbono, demonstrei que a óptica poderia ser levada ao nível de nanotubos isolados. Isso abriu um campo de pesquisas muito amplo, porque os nanotubos podem ser de vários tipos, dependendo do seu diâmetro e quiralidade. Antes deste trabalho, as pessoas estudavam nanotubos. Após este trabalho, as pessoas passaram a estudar tipos específicos de nanotubos. Seria equivalente a dizer que pesquisadores estudavam o átomo, e se deram conta de que existem diversos tipos de átomos. O artigo que foi marco desta descoberta foi o [PRL86, 1118 (2001)]. A segunda contribuição foi o avanço da óptica para o estudo de nanoestruturas de carbono, de forma mais ampla. Trabalhei em diversas frentes, desde a instrumentação científica, para medidas ópticas abaixo do limite de difração, até o estudo e caracterização de defeitos, abordagem de materiais de interesse em ciências do solo, biotecnologia, biomedicina. Algumas referências importantes são os livros “Raman Spectroscopy in Graphene Related Systems” e “Bioengineering Applications of Carbon Nanostructures”.

Boletim da SBPMat: –  Sempre convidamos os entrevistados desta seção do boletim a deixarem uma mensagem para os leitores que estão iniciando suas carreiras científicas. Muitos desses leitores provavelmente almejam conseguir um dia um índice H como o seu. O que você diria a eles?

Ado Jorio: – Faça um grande esforço para participar de conferências, e faça excelentes apresentações, sempre! A ciência é um debate e você tem que ser ouvido. Nunca repita uma mesma apresentação. Cada público pede um foco. É certo que este conselho depende de financiamento, mas desde o início da minha carreira, sempre gastei dinheiro do meu salário financiando minhas viagens, e ainda faço isso.

Boletim da SBPMat: – Deixe uma mensagem ou convite para sua palestra plenária aos leitores que participarão do XV Encontro da SBPMat.

Ado Jorio: – Depois de tudo o que foi dito acima, e considerando que título e resumo estarão disponíveis, só me resta já deixar aqui, de prontidão, meu agradecimento àqueles que me prestigiarem com sua presença. Será uma honra ter os colegas no auditório.

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Link para o resumo da plenária de Ado Jorio, intitulada “Innelastic light scattering in carbon nanostructures: from the micro to the nanoscale”: http://sbpmat.org.br/15encontro/speakers/abstracts/7.pdf

XV Brazilian Materials Research Society Meeting: aberta a submissão de trabalhos.

Está aberta, até 30 de maio, a submissão de resumos para apresentação de trabalhos na décima quinta edição do evento anual organizado pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat). O evento será realizado de 25 a 29 de setembro deste ano na cidade de Campinas (SP), no centro de convenções Expo D. Pedro.

Interdisciplinar e internacional, o evento é dedicado à apresentação e discussão, em idioma inglês, dos avanços científicos e tecnológicos alcançados no campo dos materiais. Nas últimas edições, o encontro tem reunido cerca de 2.000 participantes de diversos pontos do Brasil e de dezenas de outros países.

Esta edição do evento conta com 21 simpósios temáticos, dentro dos quais pesquisadores e estudantes do Brasil e do exterior podem submeter resumos de seus trabalhos para apresentação oral ou em forma de pôster. Os simpósios cobrem um amplo leque de temas de pesquisa em Materiais, tais como: nanomateriais, biomateriais, superfícies, materiais orgânicos eletrônicos, eletrocerâmicas, metais avançados, nanocelulose, técnicas experimentais e computacionais para estudo de materiais, e desempenho de materiais sob condições extremas, entre outros. Nos temas dos simpósios também estão contempladas as aplicações dos materiais nos segmentos de energia, saúde, transporte, neurociências, eletrônica e fotônica, entre outros. Além dos simpósios temáticos, o evento inclui um workshop totalmente organizado por estudantes do programa University Chapters da SBPMat, que também aceita resumos, em assuntos como empreendedorismo, publicação de artigos científicos e ética científica.

Os melhores trabalhos de cada simpósio apresentados por estudantes de graduação ou pós-graduação serão destacados no final do evento com o Prêmio Bernhard Gross, que homenageia um dos pioneiros da pesquisa em Materiais no Brasil.

Os simpósios do XV Brazilian MRS Meeting são coordenados por pesquisadores da Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Portugal e Suécia, entre outros países. As coordenadoras gerais do evento são as professoras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Ana Flávia Nogueira (Instituto de Química) e Mônica Alonso Cotta (Instituto de Física).

Além das sessões nas quais se desenvolvem os simpósios mediante a apresentação dos trabalhos aceitos e das palestras convidadas, o evento terá oito palestras plenárias, nas quais cientistas internacionalmente renomados abordarão assuntos de grande impacto científico e social e mostrarão resultados que estão na fronteira do conhecimento.

Informações sobre o XV Brazilian MRS Meeting e sobre a cidade de Campinas, e instruções para envio dos resumos e para participação no Prêmio Bernhard Gross: http://sbpmat.org.br/15encontro/home/.

SBPMat convida a comunidade científica a submeter propostas de simpósios para compor seu próximo evento anual.

A Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) está recebendo, até o dia 11 de fevereiro de 2016, propostas de simpósios temáticos para o XV Encontro da SBPMat. O evento será realizado de 25 a 29 de setembro de 2016 na cidade de Campinas (SP), no centro de convenções Expo D. Pedro.

Qualquer pessoa com título de doutor, ligada a instituições de ensino/pesquisa ou empresas do Brasil ou do exterior pode apresentar uma proposta de simpósio em temas da área de Ciência e Tecnologia de Materiais.

As propostas devem ser preenchidas online e devem conter o título e escopo do simpósio, a relação dos temas abrangidos, os dados dos organizadores e a lista preliminar de palestrantes convidados.

As propostas submetidas serão avaliadas pela comissão de eventos da SBPMat e pelos organizadores do encontro, e submetidas à diretoria da sociedade.

Os simpósios temáticos são o eixo principal da programação dos eventos anuais da SBPMat. No encontro de 2015, realizado no Rio de Janeiro, foram apresentados mais de 2.300 trabalhos em 26 simpósios, abrangendo um amplo leque de temas, como nanoestruturas de carbono, biomateriais, materiais para o desenvolvimento sustentável, materiais para eletrônica e fotônica, técnicas de caracterização, simulação computacional, uso seguro de nanomateriais, entre outros.

Site do evento: http://sbpmat.org.br/15encontro/home/

Formulário para submissão de propostas de simpósio: http://www.sbpmat.org.br/proposed_symposium/

[Depois de finalizar a submissão, deve aparecer a mensagem ‘Symposium proposal successfully sent!’]

XV Encontro da SBPMat será em Campinas em setembro de 2016.

Informações iniciais sobre o próximo encontro anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat).

Onde: Campinas (SP).

Quando: de 25 a 29 de setembro de 2016.

Datas importantes:

  • Submissão de propostas de simpósio: janeiro de 2016.
  • Submissão de resumos: até 30 de maio de 2016.
  • Notificação de aceitação de trabalhos para apresentação: até 10 de julho de 2016.

Chairs:

  • Ana Flávia Nogueira (IQ/UNICAMP)
  • Mônica Alonso Cotta (IFGW/UNICAMP)

Comissão Local:

  • Antonio Riul Jr (IFGW/UNICAMP)
  • Carlos Cesar Bof Bufon (LNNano/CNPEM)
  • Christoph Deneke (LNNano/CNPEM)
  • Fernando Sigoli (IQ /UNICAMP)
  • Francisco das Chagas Marques (IFGW/UNICAMP)
  • Jillian Nei Freitas (CTI Renato Archer)
  • Luiz Fernando Zagonel (IFGW/UNICAMP)
  • Talita Mazon (CTI Renato Archer)

Site: http://sbpmat.org.br/15encontro/home/