Reportagem do XIX B-MRS Meeting + IURMS ICEM 2021.


logo_560Há um mês, no dia 30 de agosto de 2021, começava o XIX B-MRS Meeting. Na sua décima nona edição, o evento anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) não ocorreu em uma bela cidade brasileira, como nas edições anteriores. O local de encontro dos cerca de 1.100 participantes de mais de 30 países foi, desta vez, um ponto do ciberespaço. O evento foi realizado em formato online pela primeira vez, devido à pandemia de Covid-19. Outra particularidade do evento deste ano foi a sua realização em conjunto com a décima sétima edição da conferência internacional sobre materiais eletrônicos da União Internacional de Sociedades de Pesquisa em Materiais (IUMRS ICEM 2021).

 

Um evento que teve que ser reinventado

A organização do evento conjunto iniciou ainda em 2018, quando o Prof. Gustavo Dalpian (UFABC) assumiu a coordenação e, com cerca de dois anos de antecedência, anunciou o local e a data do evento: Hotel Rafain, Foz do Iguaçu, de 30 de agosto a 3 de setembro de 2020. Na chamada de simpósios temáticos, realizada no final de 2019, a organização recebeu nada menos que 49 propostas submetidas por pesquisadores de 18 países diferentes.

Quando, em 11 de março de 2020, a OMS declarou a pandemia de Covid-19, a organização do XIX B-MRS Meeting + IUMRS ICEM estava a todo vapor, com o Prof. Dalpian como coordenador geral (chairman), o Prof. Carlos Bufon como coordenador de programa e o Prof. Flavio Souza como secretário geral. Nesse momento, a submissão de resumos estava aberta havia mais de um mês. Contudo, o comitê organizador e a diretoria da SBPMat estavam acompanhando atentamente a situação epidemiológica e, no final do mês, anunciaram o adiamento do XIX B-MRS Meeting + IUMRS ICEM para um ano depois, de 29 de agosto a 2 de setembro de 2021, “devido às incertezas relacionadas à COVID-19, e para reduzir o risco de prejudicar a saúde de nossa comunidade”. O local seria mantido. A decisão recebeu ampla aprovação da comunidade. Uma nova chamada de simpósios foi aberta.

Na tarde de 30 de agosto de 2020, dia em que ocorreria a abertura do evento se a pandemia não tivesse mudado os planos, a SBPMat realizou uma live para falar sobre o andamento do B-MRS Meeting e sobre as atividades que a Sociedade estava oferecendo no contexto da pandemia. A live também incluiu uma palestra do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr (ex-presidente da SBPMat) sobre perspectivas da ciência no cenário pós-pandemia.

Em 31 de janeiro de 2021, frente à continuidade da pandemia e às incertezas quanto à vacinação no Brasil, o chair do XIX B-MRS Meeting + IUMRS ICEM anunciou uma nova mudança: o evento seria realizado de 30 de agosto a 3 de setembro em formato virtual, em uma plataforma que estava sendo desenvolvida havia alguns meses pela Aptor, empresa que fornece o sistema de gerenciamento de eventos à SBPMat desde seus primeiros eventos. “Utilizamos nosso know-how adquirido em 16 anos trabalhando com eventos científicos, bem como com nossa vivência acadêmica para proporcionar uma experiência virtual que pudesse transpor toda uma programação física, complexa, para a virtual, sem que houvesse perda de conteúdo”, conta Leandro D´Agostino, diretor executivo da Aptor. “Ao planejar o módulo, pensamos principalmente na SBPMat, por ser um evento muito rico em conteúdo e de uma dinamicidade impressionante”, relata.

Os desafios de se fazer um evento online não foram poucos, inclusive para o comitê organizador e a equipe da SBPMat, que, por exemplo, tiveram que considerar os fusos horários de apresentadores de 33 países. Outro desafio, segundo o Prof Dalpian, foi o de mobilizar a comunidade. “Neste período atípico temos estado expostos a uma grande quantidade de eventos online, e ficou mais difícil incentivar alunos e pesquisadores para participar do evento nesta modalidade”, diz o chair. “Mesmo assim, creio que tivemos um grande sucesso, com cerca de 1.100 participantes no evento”, expressa. “Durante o evento tive oportunidade de conversar com diversos colegas, e todos indicaram que o resultado foi bem melhor do que o esperado para um evento online”, conta Dalpian.

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Semana intensa

Finalmente, o XIX B-MRS Meeting + IUMRS ICEM foi realizado em formato virtual entre o final de agosto e o início de setembro de 2021, com uma programação intensa e variada. O evento ocorreu ao vivo na plataforma Eventweb da Aptor, por sua vez baseada no uso das salas virtuais da plataforma Zoom. Nos horários com mais atividade, 15 salas virtuais funcionaram simultaneamente.

O eixo do programa foram as 10 sessões plenárias com palestras de cientistas de destaque mundial, e as sessões orais e de pôsteres dos simpósios. Foram 23 simpósios sobre temas de pesquisa em materiais, propostos e organizados por 110 pesquisadores de 15 países, além do simpósio dos University Chapters da SBPMat (UCs), que neste ano foi sobre empreendedorismo científico. Quase 1.000 trabalhos foram apresentados nos simpósios por estudantes de todos os níveis e profissionais (pós-docs, professores e pesquisadores de universidades, institutos de pesquisa e empresas).

Todas as apresentações aconteceram nos horários programados, com interações em tempo real entre os palestrantes e apresentadores e as suas audiências. Nas sessões de pôster, os PDFs e os arquivos de áudio sobre o trabalho ficaram disponíveis para os visitantes ao longo de todo o evento, mas os apresentadores se fizeram presentes nos horários devidos para interagir com os interessados via chat ou videochamada.

Os simpósios abrangeram um amplo leque de temas de Ciência e Tecnologia de Materiais, desde o design até as aplicações, passando pela síntese, fabricação, modificação e caracterização dos materiais. Houve simpósios sobre nanomateriais, polímeros condutores, hidrogéis, materiais híbridos e nanocompósitos, óxidos metálicos, eletrocerâmicas, biomateriais, supercondutores e materiais quânticos, entre outros.

Com relação às aplicações, foram apresentados trabalhos de materiais voltados à coleta, conversão e armazenamento de energia, indústria de petróleo e gás, descontaminação, odontologia e medicina, eletrônica, fotônica. Avanços em matéria de toxicologia de nanomateriais e sua respectiva regulamentação também foram discutidos.

“O destaque do evento certamente ficou na qualidade dos trabalhos apresentados”, diz o professor Dalpian. “Pudemos assistir, por exemplo, apresentações de altíssimo nível feitas por alunos de iniciação científica”, comenta.

O evento também contou com 9 webinários técnicos sobre técnicas, insturmentos e ferramentas para pesquisadores e docentes, e uma exposição com 16 estandes virtuais de produtos, serviços e insumos para a pesquisa.

Outro destaque foram os workshops que foram oferecidos, sem custo extra, aos participantes do evento. Na tarde do domingo 29 de agosto, ocorreu a tradicional “Escola de Jovens Pesquisadores”, ministrada pelo Prof. Valtencir Zucolotto (IFSC-USP, Brasil), voltada a desenvolver em estudantes e jovens pesquisadores algumas habilidades necessárias para realizar ciência de alto impacto. Na noite da segunda-feira, foi a vez do workshop do Prof. Eduardo G. Ciapina (UNESP, Brasil), que abordou os aspectos mais importantes para preparar e realizar a apresentação de um trabalho científico. Cerca de 100 pessoas participaram de cada um dos workshops.

O programa também teve espaço para uma apresentação do Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia (CBAN) sobre oportunidades de cooperação bilateral, e para um painel de discussão que reuniu debatedores da academia, indústria e financiamento à pesquisa para discutir a aplicação de perovskitas na indústria fotovoltaica.

Além disso, na noite da quinta-feira, o evento hospedou um painel de discussão sobre sub-representação de mulheres na ciência, agravada por raça e distribuição geográfica, e os impactos da pandemia. A discussão, com grande participação do público, foi baseada em apresentações curtas de quatro mulheres de destacada carreira científica da Argentina, Brasil e Estados Unidos, atuantes em questões de gênero e raça, que compuseram a mesa de debate. O painel foi transmitido em uma sala do evento e, simultaneamente, no YouTube da SBPMat, onde a gravação ainda está disponível.

Abertura e palestras plenárias

Na abertura, realizada na manhã da segunda-feira, dia 30 de agosto, falaram brevemente a Profa. Monica Cotta (presidente da SBPMAT), o Prof. Rodrigo Martins (presidente da IUMRS), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim (Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI) e o coordenador geral do evento, o Prof. Gustavo Dalpian.

Nas palavras dos integrantes da mesa, foram lembradas as pessoas que faleceram em consequência da pandemia de Covid-19, o papel da ciência e da inovação na pandemia e a sua importância no aumento de qualidade de vida do ser humano. Mais de 300 pessoas participaram virtualmente da cerimônia.

Na sequência, foi realizada a tradicional Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro, criada pela SBPMat em homenagem a esse pioneiro da pesquisa em Materiais no Brasil. Nesta edição do evento, a distinção da palestra foi outorgada ao Prof. Cid de Araújo (UFPE, Brasil), pioneiro da Óptica Não Linear brasileira. Depois de comentar as contribuições de Costa Ribeiro à pesquisa brasileira e à organização do sistema científico nacional, o palestrante apresentou os nanocompósitos plasmônicos que utiliza em experimentos de Óptica Não Linear. Esses materiais são formados por vidros ou coloides com nanopartículas metálicas, as quais funcionam como nanoantenas que aumentam muito expressivamente algumas propriedades ópticas do material.

A seguinte plenária foi proferida pela Profa. Thuc-Quyen Nguyen, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA), onde dirige o Centro de Polímeros e Sólidos Orgânicos. A cientista falou sobre os semicondutores orgânicos, uma família de materiais que reúne a leveza, flexibilidade e semitransparência dos polímeros com as propriedades eletrônicas dos semicondutores. Ela mostrou que esses materiais podem se transformar facilmente em filmes e ser usados em células solares integradas a fachadas e interiores de prédios, e a dispositivos portáteis e vestíveis, bem como ser usados em detectores de luz para visão noturna e aplicações na área de saúde.

Na terça-feira, a plenária matutina foi proferida por um dos pais dos supercondutores baseados em ferro: o Prof. Hideo Hosono, do Instituto de Tecnologia de Tóquio (Japão), cujo índice h é de 141. O cientista contou por que o ferro era considerado o pior inimigo da supercondutividade e como essa ideia foi derrubada. Ele também apresentou os avanços conseguidos ao longo dos últimos 15 anos na síntese, processamento e caracterização desses materiais.

À tarde, o assunto da plenária foi a descoberta de materiais funcionais, a qual funcionou na base do acaso durante milhares de anos. O Prof. Alex Zunger, da Universidade de Colorado Boulder (EUA), mostrou que, mais recentemente, métodos teóricos computacionais permitiram acelerar e direcionar um pouco mais a descoberta de materiais úteis para a Humanidade. Nesse contexto, ele apresentou o Design Inverso, um paradigma baseado na colaboração entre cientistas teóricos e experimentais, para determinar quais são as funcionalidades necessárias para uma determinada aplicação e, a partir disso, usar ferramentas computacionais para encontrar os materiais que atendem essas necessidades. Zunger, que tem um índice h =151, fundou um centro e um grupo de pesquisa sobre design inverso nos Estados Unidos.

A jornada da quarta-feira abriu com a plenária da Profa. Paula Vilarinho (Universidade de Aveiro, Portugal), vice-diretora do maior instituto português em Engenharia e Ciência dos Materiais, o CICECO. Em um mundo “inteligente” onde pessoas e objetos estão cada vez mais conectados pela internet, sensores e atuadores têm papel fundamental, e esses dispositivos precisam de materiais piezoelétricos, lembrou a cientista. Ao mesmo tempo, o planeta pede a gritos materiais e tecnologias sustentáveis, como os piezoelétricos baseados em KNN (compostos de potássio, sódio e nióbio com estrutura perovskita) que a palestrante apresentou.

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No horário da plenária da tarde, em uma cerimônia cheia de emoção, o Prof. Edson Leite (UFSCar, Brasil), diretor científico do LNNano, recebeu o primeiro Prêmio José Arana Varela, criado pela SBPMat em homenagem a esse grande cientista brasileiro, ex-presidente da SBPMat, falecido em 2016. Leite foi o primeiro aluno de doutorado de Varela, e o considera seu “pai científico”. Também participou da breve cerimônia o Prof. Elson Longo, grande amigo e parceiro acadêmico de Varela e de Leite. Na palestra, Edson Leite falou sobre nanocristais coloidais, os quais, apesar de terem estrutura obviamente cristalina, apresentam diversos graus de desordem estrutural que impactam as suas propriedades. Ele mostrou os desafios envolvidos na caracterização dos nanocristais e os avanços conseguidos, principalmente por meio da técnica de ePDF.

A sétima plenária do evento foi proferida por Luisa Torsi, professora na Universidade de Bari (Itália) e cientista engajada na causa da mulher na ciência. Ela apresentou sensores capazes de detectar uma única molécula em uma superfície micrométrica (algo semelhante a encontrar uma gota de água em um lago). A pesquisadora e sua equipe estão trabalhando para que esses dispositivos possam ajudar a diagnosticar diversas doenças, por exemplo o câncer de pâncreas, em estágios muito iniciais, possibilitando o tratamento e cura.

Na plenária seguinte, o Prof. Sergio Rezende (UFPE, Brasil) compartilhou seu amplo e profundo conhecimento da área de Spintrônica, que explora as possibilidades do spin do elétron para gerar novas funcionalidades nos materiais. Ele apresentou as principais descobertas que fizeram avançar a Spintrônica a partir da década de 1980, e que abrem fronteiras tecnológicas na Eletrônica. Rezende desenvolveu uma trajetória muito produtiva e destacada tanto como pesquisador de materiais magnéticos quanto como gestor de CTI (foi Ministro da Ciência e Tecnologia e presidente da FINEP, entre outros cargos).

Todo problema é um problema térmico, disse o Prof. Tao Deng (Universidade Jiao Tong de Xangai, China) na nona penúltima plenária do evento. Ele tem se dedicado a desenvolver materiais bioinspirados que tornem os processos térmicos mais eficientes. Uma das contribuições apresentadas foi o desenvolvimento de filmes plasmônicos, inspirados na pele humana, que permitem aquecer e evaporar a superfície de corpos d’ água usando a luz do sol, com aplicações na dessalinização e esterilização de água, geração de energia elétrica e de hidrogênio, e colheita de energia.

Na plenária de encerramento, John Rogers (Universidade Northwestern, EUA) mostrou dispositivos que podem ser confortavelmente usados sobre a pele de pacientes e atletas para monitoramento de diversos indicadores, principalmente por meio da coleta e análise do suor. Essa coleta é feita por meio de diminutos canais desenvolvidos com tecnologia microfluídica. Alguns desses dispositivos são pequenos laboratórios clínicos. Podem evitar, por exemplo, que crianças com problemas de saúde tenham que ir ao hospital ou façam procedimentos mais invasivos ou desconfortáveis. Rogers, cujo índice h é 191, é coinventor em mais de 100 patentes e cofundador de várias startups.

As plenárias do evento tiveram uma audiência média de 160 pessoas, e contaram com várias perguntas do público no final, as quais foram enviadas via chat e formuladas pelos chairs das palestras. “As palestras plenárias trouxeram muita informação e instigaram o debate e perguntas da comunidade. Esse é, sem dúvida alguma, o resultado que planejávamos colher”, comenta o chair do evento.

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Encerramento e premiação

Na sessão de encerramento, realizada cerca do meio-dia da sexta-feira, dia 3 de setembro, o chair do XIX B-MRS Meeting + IUMRS ICEM, destacou a qualidade dos trabalhos apresentados e compartilhou os dados do evento, além de fazer os agradecimentos a todos que fizeram o evento possível: seus colegas do comitê organizador, os profissionais da Aptor e da equipe SBPMat, as diretorias da SBPMat e IUMRS, os organizadores de simpósios, os voluntários, participantes e patrocinadores.

O chairman do XIX B-MRS Meeting passou então a palavra para a chairlady do XX B-MRS Meeting: a Profa. Lucimara Stolz Roman (UFPR) , que coordena a organização do evento do ano próximo junto à Profa. Marcela Mohallen Oliveira (UTFPR). Lucimara fez um anúncio muito esperado: o próximo B-MRS Meeting será realizado em Foz do Iguaçu, no Hotel Rafain, de 25 a 29 de setembro de 2022, retomando a proposta inicialmente anunciada em 2018. A chairlady convidou a comunidade a submeter propostas de simpósio para compor o evento, dentro da chamada que está aberta até 31 de outubro.

Finalmente, depois das palavras da presidente da SBPMat e do presidente da IUMRS, começou a cerimônia de entrega dos Prêmios para Estudantes, compostos pelos Prêmios Bernhard Gross, outorgados pela SBPMat à melhor apresentação oral e melhor poster de cada simpósio, e os prêmios das editoras da American Chemical Society (ACS) e Royal Society of Chemistry (RSC). A ACS ofereceu prêmios em dinheiro aos 5 melhores pôsteres e 5 melhores orais de todo o evento, e a RSC outorgou vouchers para compra de livros aos 6 melhores trabalhos do evento. No total, 51 prêmios foram anunciados na cerimônia.

A escolha dos premiados é realizada com base na avaliação de todos os trabalhos que se candidatam à seleção mediante envio de um resumo estendido. Os organizadores de cada simpósio são responsáveis por classificar os candidatos seguindo uma série de critérios e definir, no máximo, um finalista para a categoria de apresentação oral e outro para a de pôster. Esses finalistas compõem a lista de vencedores do Bernhard Gross Award. Os ganhadores dos prêmios da ACS e RSC são escolhidos dentro dessa lista pelo comitê de premiação do evento, conforme a nota que receberam na classificação. A lista completa dos trabalhos vencedores está disponível no site da SBPMat.

“Apesar de ser totalmente online, devido à pandemia, nosso evento manteve a qualidade de sempre, com plenárias inspiradoras e apresentações super motivadas de nossos pesquisadores e estudantes”, conclui a Profa. Mônica Cotta, presidente da SBPMat. “Buscamos vários formatos, com painéis de discussão sobre novas tecnologias e sobre a sub-representação de gênero na ciência. Nossos “UCês” deram um show com um workshop super inovador, e deu até para sentir a emoção das muitas premiações pela telinha!!!”, destaca. “Em um momento de crise, nos unimos para sermos mais fortes”, completa a cientista.


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