Painel de discussão online: Pesquisa/ Engenharia de Materiais e COVID-19. Colaborar com o combate à pandemia.


SBPC_MarchaVirtualPelaCiência-2020_03_instagram-1Quatro pesquisadores apresentarão brevemente seus trabalhos relacionados à prevenção, diagnóstico e tratamento da COVID-19 e seus possíveis impactos sociais nas diversas fases da pandemia. Serão abordados assuntos como testes para diagnóstico da doença, materiais virucidas, desempenho de EPIs e impressão 3D de equipamentos médicos. O evento prevê a participação do público mediante perguntas aos painelistas.

Quando? No dia 07/05 (quinta-feira) das 13h30 às 14h45.

Onde? No link https://us02web.zoom.us/j/89257527569. O acesso ao evento é aberto e gratuito. Basta clicar no link.

Quem realiza? SBPMat. O painel faz parte da programação da Marcha Virtual da Ciência no Brasil, organizada pela SBPC.

Mediador: Carlos César Bof Bufon, pesquisador e chefe da Divisão de Dispositivos no Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano/CNPEM). Membro do comitê organizador do XIX B-MRS Meeting.


Painelistas

banner painelDachamir Hotza. Professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em Engenharia de Materiais. O professor Dachamir está trabalhando na avaliação do desempenho de equipamentos de proteção individual (EPIs) para uso hospitalar e para a população em geral, tanto os que já são comercializados quanto alternativas ainda não disponíveis. O trabalha analisa materiais já usados pela indústria e também novas alternativas. O projeto também abrange a extensão do tempo de uso de EPIs mediante a incorporação de agentes virucidas e bactericidas e por meio de procedimentos de recondicionamento.

Mariana Roesch Ely. Professora e pesquisadora da Universidade de Caxias do Sul (UCS) com formação na área de Saúde/ Biologia e um histórico de interação com químicos, físicos e engenheiros. Atua nos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Engenharia e Ciência dos Materiais dessa universidade. Mariana tem experiência em biossensores magnetoelásticos para detecção de bactérias e vírus zika. Com base nesses sensores, a cientista está atualmente trabalhando no desenvolvimento de testes para diagnóstico de COVID-19, em cooperação com diversas instituições brasileiras.

Petrus Santa Cruz. Professor e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde atua nos programas de pós-graduação em Química e Ciência dos Materiais. Coordenador da hub de inovação Ponto Quântico Nanodispositivos. Doutor em Ciência dos Materiais. Baseado na sua experiência em nanotecnologia e materiais inspirados na natureza, o professor Petrus está trabalhando em projetos de novos materiais para impressão 3D com ação ativa/passiva para evitar contaminação de dispositivos hospitalares. Recentemente, tem fabricado, por impressão 3D, válvulas para respiradores que poderiam ser usados em situações emergenciais. O pesquisador também está atuando no desenvolvimento de um dispositivo para monitoramento pessoal da produção cutânea de vitamina D3 catalisada pelo sol, a qual tem relação com a prevenção de infecções agudas do trato respiratório.

Talita Mazon. Pesquisadora do CTI Renato Archer e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF). Doutora em Química. A pesquisadora Talita tem experiência no desenvolvimento de biossensores eletroquímicos, tendo desenvolvido testes rápidos e precisos (conhecidos como “point of care”) para detecção dos vírus da zika e dengue. Atualmente, a cientista trabalha na adaptação dessa tecnologia para diagnóstico da COVID-19. Ela também está atuando na articulação de parceiros para uma possível produção nacional dos testes em um período de curto/médio prazo.


Comments
    • Karolynne Emanuelle

      gostaria de assistir, foi gravado e disponibilizado?

    • Oscar L. Malta

      Há uma situação tornando-se crítica no Brasil : pandemia versus economia. É óbvio que não se pode dissociar estes dois pontos.
      Tendo em vista a enorme desigualdade social aqui, me parece claro que exigir que enorme parte da população brasileira fique em casa
      é causar um caos social. Há alternativas ? Creio que sim, embora aparentemente platônicas. Sabemos bem que isso
      mudará ao longo dos séculos, se é que a espécie humana ainda estará por aqui. Alternativas, agora, não requerem tentativas de imposições unipessoais.
      Requerem união de esforços, em nível mundial, para combater uma espécie que no momento nos aflige e, portanto, para defender e apoiar a Ciência.
      Sem ela, como fator de agregação e desenvolvimento, não haverá economia que tenha perspectivas. A própria história da humanidade mostra isso.
      No fundo, vendo a história, e daí a a evolução das sociedades, da humanidade, a ciência é a responsável; hoje com ética e discussões entre pares,
      sempre abrindo espaço para discussões, divergências e aprimoramentos. Não é a toa que hoje temos telescópios formidáveis, fármacos, vacinas, energia elétrica, televisão, internet etc etc. Pode-se provar facilmente que a Terra não é plana, e que o espaço-tempo é curvo (a quem interessar possa). Pode-se também
      mostrar que a educação traz novos conhecimentos que permitem, e cujo objetivo é esse, a nossa subsistência enquanto seres vivos.
      Penso ser improvável que tenhamos um futuro aceitável sem oferecer às nossas crianças uma educação condizente com o desenvolvimento da Ciência. Há que
      chamar e contar com os acadêmicos Brasileiros para fazer parte dessa união de esforços.
      Apoio, e sempre apoiarei, a Marcha pela Ciência.

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