Homenagem de sócio da SBPMat ao prof. Larry Thompson.


Atrás e à esquerda, Petrus Santa Cruz (UFPE) ao lado de Larry Thompson (UMD). À frente, Osvaldo Serra e Vitória Lakatos (USP) durante o workshop de 40 anos de cooperação internacional “Larry Thompson e o Brasil”, em 2009 no DQF/UFPE.
Atrás e à esquerda, Petrus Santa Cruz (UFPE) ao lado de Larry Thompson (UMD). À frente, Osvaldo Serra e Vitória Lakatos (USP) durante o workshop de 40 anos de cooperação internacional “Larry Thompson e o Brasil”, em 2009 no DQF/UFPE.

[Texto do professor Petrus Santa Cruz (DQF/UFPE), sócio da SBPMat.]

Alguns pesquisadores fizeram a diferença pelas contribuições dadas na consolidação de importantes áreas da Ciência no Brasil. No caso do Prof. Larry Clark Thompson, da Universidade de Minnesota-Duluth, será sempre lembrado não somente pela sua importância para a área dos compostos de coordenação no país, mas também pela sua generosidade. Durante o workshop “Larry Thompson e o Brasil” realizado para comemorar 40 anos de cooperação internacional em 2009, foi relembrado o início de suas contribuições na ciência brasileira em 1970, quando recebeu os professores Gilberto Sá (DQF/UFPE) e Oswaldo Serra (USP/Ribeirão Preto) em seu Grupo nos EUA, resultando em colaborações que se estenderam durante toda a sua vida acadêmica.

Ao longo dos últimos 50 anos, vários foram os episódios marcados por sua generosidade. Em  2002 o Prof. Thompson participou de banca de tese no DQF/UFPE sobre trabalhos pioneiros na exploração da degradação de seus complexos de lantanídeos, que resultou em dispositivo inovador para dosimetria de radiação UV, mas antes de participar da banca, Thompson hospedou a doutoranda em sua residência em Minnesota-Duluth, para que ela mostrasse a ele em seu laboratório, que os complexos realmente se degradavam sob ação da radiação UV, dando origem a uma nova linha de pesquisa de dispositivos para prevenção de câncer de pele, atualmente explorados para monitoramento individual de vitamina D em projeto do programa Sibratec Nano. Várias outras aplicações utilizam como parte ativa materiais luminescentes derivados de seus trabalhos.

Thompson esteve pela última vez no Brasil em 2017, mas infelizmente as circunstâncias impediram este ano a realização do workshop “Larry Thompson e o Brasil”, dos 50 anos de colaborações. Partiu aos 85 anos no último dia 15 de agosto, deixando muitas lembranças.

Prof. Petrus Santa Cruz (DQF/UFPE)


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